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domingo, 16 de agosto de 2009

O leite de que o Brasil precisa

Dados do Ministério da Saúde demonstram que o brasileiro deveria consumir, em média, 200 litros de leite por ano, seja na forma fluida ou na de produtos lácteos. No entanto, o consumo médio no País, cerca de 120 litros por habitante/ano, está muito aquém do recomendado. O leite é uma das principais fontes de proteína na alimentação humana. A necessidade do produto varia conforme a faixa etária da pessoa (veja tabela abaixo). Uma vida saudável depende deste alimento que, pela potencialidade da pecuária de leite nacional, pode se tornar acessível à totalidade da população.
O Brasil é o sexto maior produtor de leite do mundo (21 bilhões de litros em 2001), ocupando posição de destaque no cenário mundial. No entanto, no período de entressafra, ainda recorremos à importação para atender a demanda interna. Não obstante, os produtores brasileiros já demonstraram uma grande capacidade de ampliar a produção sempre que o preço do leite atinge patamares razoáveis, compensando novos investimentos.
Além do mais, a pesquisa agropecuária desenvolveu, nos últimos anos, tecnologias capazes de quadruplicar a produção nacional. Com algum esforço, poderíamos atingir a marca de 80 bilhões de litros/ano, o que, da condição de importador, nos transformaria em grande exportador.
Mas manter a estabilidade dos preços pagos aos produtores, num processo de expansão da produção, exige que o mercado interno também seja ampliado. Do contrário, o resultado pode ser a queda dos preços pagos ao produtor, como já aconteceu em anos anteriores.
A demanda por produtos alimentícios pode ser influenciada por diversos fatores. Entre eles está o crescimento da renda, o aumento da população, a redução de preços e as mudanças nos hábitos alimentares. No caso do Brasil, a inclusão de uma camada da população no mercado consumidor de lácteos já poderá significar uma grande revolução no setor. O País possui uma população carente que pouco ou nada consome. Se tomarmos por base apenas o consumo mínimo recomendado (146 litros/ano), teríamos que incrementar nossa produção anual em 4,5 bilhões de litros.
Para atender ao mercado interno potencial, composto de 175 milhões de pessoas, um consumo per capita de 600 ml/dia demandaria uma produção anual de 38,3 bilhões de litros de leite. E mesmo assim estaríamos explorando apenas dois terços da nossa capacidade produtiva, restando ainda um amplo mercado externo a conquistar.
O primeiro passo para tornarmos exportadores de lácteos já foi dado, recentemente, com a assinatura da Instrução Normativa 51, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As novas normas estabelecem critérios para a produção com qualidade. O Brasil já produz o leite mais barato do mundo (cerca de 10 centavos de dólar/litro). O incremento na qualidade que a Instrução Normativa pretende trazer tornará o nosso produto um dos mais competitivos no mercado internacional.


O Ministério da Saúde recomenda que o consumo mínimo de leite seja de:

Volume mínimo Faixa etária
400 ml/dia (146l/ano) Crianças de até 10 anos
700 ml/dia (256l/ano) Jovens de 11 a 19 anos
600 ml/dia (219l/ano) Adultos acima de 20 anos (inclusive idosos)

Para mais informações sobre dados do setor leiteiro, consulte a base de dados da
Embrapa Gado de Leite (Leite em Números) no site: www.embrapa.br


Artigo da pesquisadora da Embrapa Gado de Leite: Rosângela Zoccal
Fonte: Embrapa

Novidades AgroShow

Baixo Sul investe em produção sustentável

Experiências de reflorestamento sustentável no Baixo Sul baiano, a partir da implantação da leguminosa acácia mangium, têm permitido a recuperação de solos degradados e impróprios para a agricultura.

O cultivo da árvore, capaz de produzir madeira de excelente qualidade e de boa aceitação nos mercados nacional e internacional, sempre em consórcio com culturas alimentares, traz retorno econômico aos investidores e cria alternativas de renda para os agricultores familiares da Costa do Dendê. O rendimento pode chegar a R$ 200 mil, em oito anos, para cada hectare plantado, ou R$ 2,83 mil por mês.

Segundo o secretário estadual da Agricultura, Roberto Muniz, o plantio da acácia de forma planejada permite a perfeita intercalação de culturas agrícolas como o feijão, o milho, o arroz, a soja e o amendoim nos dois primeiros anos.

“A partir do terceiro ano de plantio, a exploração da pecuária dentro da floresta é perfeitamente praticável, podendo criar até 2,5 cabeças por hectare. A copa ampla e densa permite o sombreamento e seu emprego em cafezais”, explicou Muniz.

As folhas da árvore também são aproveitadas para a produção de forragem para alimentação dos animais, por serem muito palatáveis por bovinos, ovinos e caprinos e por possuírem 41% de proteína.

Com o propósito de apresentar o potencial da região e unir esforços para alcançar a meta esperada pelos municípios produtores, que é de ampliar a área plantada de acácia de 200 hectares para cinco mil hectares, em cinco anos, acontece nos próximos dias 15 e 16 (sábado e domingo) a 1ª Feira Agropecuária de Valença (ExpoValença).

A feira ganha força com a realização de dois simpósios estaduais sobre a produção da leguminosa e sobre o cultivo de açaí para a produção de polpa, além da exposição de maquinários e equipamentos agrícolas.

O evento será no espaço onde deve ser construído o primeiro parque de exposições da cidade, no distrito de Guerém, a 28 quilômetros de Valença.

A ExpoValença contará com a presença do governador Jaques Wagner e do secretário da Agricultura, além de prefeitos e autoridades locais, agentes financeiros, agricultores familiares, acadêmicos, pesquisadores e do público em geral.

A feira é uma realização da prefeitura de Valença e conta com o apoio do governo estadual, através da Secretaria da Agricultura e da sua vinculada, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA).

A acácia mangium é uma árvore capaz de produzir madeira de excelente qualidade, cresce cinco metros ao ano ou 321,93 metros cúbicos por hectare em cinco anos e a partir de seus povoamentos é possível a exploração de tanino para indústrias de couro, de adesivo e o consórcio com culturas agrícolas, criação de gado, produção de cogumelos comestíveis – tudo ao mesmo tempo e sem prejuízo para as atividades.

Sua madeira é muito utilizada nas indústrias de base florestal para a fabricação de papel e celulose, móveis de excelente qualidade, portas, carvão, madeira-cimento, aglomerados, laminados, tábua de fibra de madeira e cimento.

A apicultura em povoamentos de acácia mangium é uma atividade altamente lucrativa, porque o néctar é produzido em nectários extraflorais existentes nas folhas e que produzem durante toda época do ano, constituindo excelente alimento para as abelhas.

Segundo o prefeito de Valença, Ramiro Queiroz, o cultivo da árvore já existe na região há 12 anos nos municípios de Camamu, Grapiúna, Ituberá e Valença e está sendo intensificado de forma sustentável em micro e pequenas propriedades.

A aplicabilidade e a viabilidade econômica da acácia mangium foram atestadas pela EBDA. “A região é extremamente favorável ao cultivo, sendo uma ótima alternativa de renda para os agricultores familiares.


fonte: SEAGRI-BA


O Biodiesel

Biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. Pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais, existindo dezenas de espécies vegetais no Brasil que podem ser utilizadas, tais como mamona, dendê ( palma ), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras.

O biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclodiesel automotivos (de caminhões, tratores, camionetas, automóveis, etc) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc). Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções. A mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100.

Segundo a Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005, biodiesel é um “ biocombustível derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna com ignição por compressão ou, conforme regulamento, para geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil”.

A transesterificação é processo mais utilizado atualmente para a produção de biodiesel. Consiste numa reação química dos óleos vegetais ou gorduras animais com o álcool comum (etanol) ou o metanol, estimulada por um catalisador, da qual também se extrai a glicerina, produto com aplicações diversas na indústria química.

Além da glicerina, a cadeia produtiva do biodiesel gera uma série de outros co-produtos (torta, farelo etc.) que podem agregar valor e se constituir em outras fontes de renda importantes para os produtores.


Mais informações visite o site oficial do programa:

http://www.biodiesel.gov.br/